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MARGARIDA GAMA COELHO
( BRASIL – RIO DE JANEIRO )

 

Faz parte da ACLAME e da AQUART e participa com poesias para as revistas Semana Ilustrada e Grafit, além de colaborar em jornais
Participou da Antologia Del´Secchi  do volume X ao XIII.
Reside em Queimados, RJ.

 

ANTOLOGIA DEL SECCHI,  2005   Volume XV,  Rio de Janeiro: 328 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-8649-14-3 No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, Brasília, novembro de 2024.

 


ALMAS GÊMEAS

Eu sou a água corrente,
Você é o meu vasto leito.
Deslizo suavemente
Sobre seu desnudo peito.

Eu sou os pequenos segundos,
Você se tornou o meu tempo,
Seguimos por este mundo,
Com nossos raros momentos.

Eu sou um grande animal,
Você é a minha floresta
Num universo irreal,
Fazemos a nossa festa.

Eu sou a serena ilha,
Você é o mar agitado,
Viajou milhas e milhas,
Para chegar ao meu lado.

Eu sou a tua coragem,
Você é a minha esperança,
Nosso planeta é selvagem:
Nós somos duas crianças.

Eu sou uma tempestade,
Você é um forte trovão,
Somos metade e metade:
Você é a minha razão.

 

Almas gêmeas têm um elo forte, inquebrável;  
é  como a sombra que nos acompanha por toda
a nossa vida, quando é permitido este encontro,
existe tal satisfação capaz de preencher qual-
quer lacuna; é a explicação para os amores
inexplicáveis; é a cumplicidade de duas pessoas
que Não se realizam separadas; é a candura de  
duas crianças com as mãos entrelaçadas caminhando em direção do ocaso.
 



HISTÓRIA DE UM SERTANEJO

Um caboclo, homem do campo,
arrastava o seu tamanco
Enlameado de barro;
Uma chuvinha bem fina
impediu-o de ouvir a buzina
de um suntuoso carro.

Um metálico cor de prata,
contraste com a verde mata,
brilhante como um espelho;
o camponês correu pro lado
mesmo assim foi respingado
pelo mole barro vermelho.

O motorista com graça,
abriu ao meio a vidraça
e falou-lhe gargalhar:
— “Esta chuvinha está boa
vai curtindo esta garoa
que está mesmo de molhar”.

Saiu serpenteando na estrada


estreita e enlameada
e lá na curva encobriu;
Mas não conhecia o local
colidiu com um animal
e do barranco caiu.
Nossas ações são regidas
pela hierarquia da vida
e nas folhas do pergaminho,
não ficará nada em branco
podemos cair do barranco
lá na curva do caminho.
É assim, tudo que fazemos nos retorna
como um eco.


*
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Página publicada em dezembro de 2024    
     
 

 

 

 
 
 
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